terça-feira, 8 de novembro de 2016

DIÁRIO DE GRAVIDEZ n. 4 - 6 SEMANAS - Segundo Ultrassom - batidas do coração... – Publicado em 17/08/2016


Oi gente!!
Estou escrevendo religiosamente ao final de cada semana.
Hoje entrei na 7 semana, então vou contar o que aconteceu nessa semana n.6.
Os vômitos tomaram conta da minha rotina. Não sinto fome, e quando como, tenho que pensar que vou vomitar aquilo depois. Principalmente no café da manhã e no almoço... vai tudo embora. Nem água consigo absorver. Vai tudo pro vaso.
A minha sorte que meu trabalho está em recesso e tenho podido repousar. Estou sem forças pra nada. Nem pra ir no mercado comprar alguma coisa que eu possa comer...
Me rendi ao Dramim B6. O meu obstetra já tinha recomendado, mas eu não imaginava que ia realmente precisar tomar de 6 em 6 horas. O Dramim é o que tem me permitido sair de casa, por exemplo para ir à farmácia ou à padaria. Graças a Deus minha filha tem me ajudado muito.
O que tenho feito é o seguinte. Acordo, vomito o líquido que há no estômago, tomo um copo de leite com bolachas de água e sal ou uma fatia de pão com requeijão. Em mais ou menos meia hora vai tudo parar no vaso. Tomo um copo de água pra tirar a sensação de garganta queimada. Escovo os dentes e fico sentada no sofá. Esse momento é de alívio. Aquele enjoo passa por alguns minutos.

Quando chega próximo do meio dia vomito a água que tomei. Aí sim tomo o Dramim pra poder almoçar.
No sábado retrasado já fiz os exames de laboratório que o obstetra havia pedido. Peguei o resultado semana passada e imprimi tudo, coloquei numa pastinha onde vou guardar todos os exames. Essa é uma dica importante, pois agora seus exames não são mais só seus, mas vão colaborar com diagnóstico e tratamentos para garantir a saúde do bebê também. Tenho toda a documentação e exames da minha filha até hoje! E como é útil! Posso comparar meu estado de saúde, os ultrassons, e até o beta foi bem interessante comparar!
Anteontem, na segunda-feira, fiz meu ultrassom, para ouvir o coração do bebê e ver se está tudo bem com o útero etc.
Foi muito emocionante ouvir o coração do meu bebê pela primeira vez. Até ouvir o coração dele batendo, parece que ele era só uma ideia, um pensamento, uma coisa intangível. Mas ouvir aquele coração bater me fez perceber que ali estava um serzinho maravilhosamente pequeno e protegido e alimentado por mim. Esse amor já existia a muito tempo dentro de mim, mas agora estava concretizado.
É lógico que chorei muito. Assim como chorei quando vi aquele saquinho gestacional pequenininho dentro de mim, tentando se fixar. Foi ali que realmente acreditei que tudo tinha dado certo. Minha fé se fortaleceu.

Ontem, terça-feira, fui mostrar os exames pro obstetra. Nos de laboratório, como eu já suspeitava, apareceu uma infecção de urina. Eu estava apreensiva com uma bactéria que os exames detectaram. Não imaginava que era permitido tomar CERTOS TIPOS de antibióticos durante a gravidez. Ele me passou um com nome estranho que nunca tomei antes e que eu nem tinha em casa (meu marido mantém uma considerável farmácia em casa, segundo ele para emergências kkkk). Tomar de 6 em 6 horas... ... como assim? Eu vou vomitar os remédios!!! Não vai dar certo... Calma... já já eu explico a minha estratégia pra conseguir me tratar sem vomitar os comprimidos toda vez.
Ele também pediu um ultrassom para daqui a 5 semanas. Vou estar com 12 semanas.
Esse ultrassom é obstétrico TV ainda, com doppler (para verificar a movimentação do sangue) com translucência nucal. Esse exame detecta doenças diversas e a síndrome de down.
Já marquei! CLAAAROOO sou muito adiantada e planejada e prevenida. kkkk só falta marcar a consulta que ontem não deu tempo.
Então... como vou fazer para tomar o antibiótico de 6 em 6 horas, sem vomitar e sem me entupir de dramim? Eu tomo o antibiótico às 6 da manhã (horário que normalmente acordo para trabalhar) junto com o dramim, mas se eu for ficar em casa eu volto a dormir. Enquanto durmo, os enjoos me deixam em paz. É incrível! Se eu despertar pra fazer xixi ou pra ver se minha filha está bem... ferrou, meu estômago acorda também e já corro pro banheiro colocar espuma pra fora (que tristeza).
Ao meio dia, o dramim é obrigatório, e também o antibiótico. Às seis da tarde mais um antibiótico. Como não costumo enjoar nesse período, dispenso o dramim e tomo o antibiótico. Pra tomar à meia noite eu preciso tomar o dramim, pois a janta costuma ser um horário em que vomito bastante antes de dormir. Não tenho jantado ultimamente. Um pedaço de pão com água com gás e sono... tem sido o jeito de driblar o enjoo. Mas com esse antibiótico o jeito é tomar o dramim mesmo.
Esses enjoos tem me impedido, além de sair de casa, de ler, de usar o celular, bordar, cozinhar, limpar a casa. Todo cheiro me enjoa muito. Não consigo fazer nada.
Ontem na consulta o obstetra disse que não tem jeito. Tem que aguentar até 12 ou 13 semanas para passar esses enjoos constantes, que não são totalmente eliminados. Podem ocorrer durante toda a gravidez, mas diminuem bastante depois desse período. Não vejo a hora!
Tomei meu dramim às 11:30. Agora (11:55) está começando a fazer efeito. O sono também tem me dominado. Não consigo nem acompanhar os jogos das olimpíadas. Pego no sono mesmo.
Vou tentar almoçar alguma coisa e beber bastante água pra me hidratar.
De resto, continua a saga daquela mesma palavrinha que nós tentantes tanto usamos: ESPERAR.
Pelo menos agora eu espero para ter meu bebê nos braços!
Continuo rezando muito para todas que ainda buscam pelo seu milagre.

Abraços! Fiquem com Deus.


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