Oi gente! Tudo bem?
Por aqui as coisas estão ótimas... mas mês passado a coisa estava crítica!!!
Desde o mês retrasado, setembro, o Lucas estava com o nariz entupido, tosse, saindo bastante catarro verde pela boca e pelo nariz.
Levamos ele diversas vezes aos médicos de emergência e também na pediatra dele. O diagnóstico? BRONQUIOLITE. Nesse link você pode ver um vídeo com a Dra. Ana Escobar explicando o que é e como tratar tim tim por tim tim.
Todos relutaram em dar antibióticos sem antes ver como ele reagiria a tratamentos menos ofensivos.
Então tudo começou com o nariz entupido.
Foi recomendada nebulização com soro e corticoide. No início resolvemos não usar o corticoide e fazer só com soro mesmo, mas no desespero de ver ele rolar e rolar no berço sem conseguir dormir pois não conseguia respirar, demos o braço a torcer e usamos o corticoide.
Com o tempo, sem melhora os médicos foram unanimes em receitar aerolim com espaçador.
O aerolim é uma bombinha, então para o bebê usar é preciso uma máscara, que vem acoplada a um tubo, por onde o remédio passa. Quando vi aquilo fiquei apavorada! "Como vou fazer ele usar aquilo?", me perguntei. Resolvi tentar sozinha mesmo, e como ele já estava acostumado com a máscara da nebulização, foi fácil. Ele ficou quietinho, como anjo que é, e fazia de 6 em 6 horas.
Outra coisa chata é a lavagem nasal. Em uma das vezes em que estava insuportável pra ele dormir, fomos ao atendimento de emergência, onde uma enfermeira, após a indicação do médico nos ensinou como fazer. Basicamente se coloca 3 ml de soro fisiológico em uma seringa sem ponta, e com pressão, injeta-se o soro em uma narina por vez do bebê. Com a criança sentada e levemente inclinada para frente. O resultado esperado é que o catarro saia pela narina do bebê e limpe as vias aerias superiores.
Depois da lavagem, eu e meu marido tivemos a ideia de aspirar o nariz, pois mesmo aguando com o soro sempre ficava um catarro mais duro preso entre o nariz e a garganta, que fazia um ronco ou chiado incômodo... Bingo! Deu certo. Amoleciamos o catarro com o soro e depois ficava fácil aspirar. Usamos o aspirador de sanfona. Nessas horas eu queria ter um noose frida, mas não se pode ter tudo de uma vez só.
O mesmo médico nos recomendou fisioterapia respiratória, que neste caso seria a aplicação de uma técnica chamada tapopagem. São aqueles famosos tapinhas nas costas, com as mãos em concha, que fazem o bebê expelir o catarro, uma vez que não sabem escarrar e nem cuspir o catarro que vem a boca com a tosse. Como também não sabem assoar o nariz, aquela meleca sobe e desce e não para de incomodar o pobre bebezinho.
Eu fazia a tapotagem com ele deitado nas minhas pernas, de cabeça pra baixo... batia com uma intensidade média nas costas dele. Ele imediatamente começava a tossir e o catarro saía pelo nariz e pela boca, e caia em uma toalha colocada estrategicamente no chão. Depois da tapotagem era o momento ideal para mamar e dormir em seguida. Eu fazia anoite, depois da nebulização e do aerolim, e em seguida dava a mamadeira. Também fazia pela manhã, ao acordar, antes de dar mamadeira e os remédios todos.
Alguns bebês tem dificuldade para mamar quando estão com o nariz entupido, então graças a Deus o Lucas já estava comendo alimentos sólidos. Demos bastante papinha de frutas, sopinha e mingau pra ele se alimentar bem e não passar fome, além do desconforto para respirar na hora de dormir.
Além das lavagens, da nebulização com o corticoide mais o aerolim, sem resultados depois de mais de 30 dias de tratamento, resolvemos atirar para todos os lados: predisim (corticoide oral), Desalex (antialérgico oral), homeopatia para a imunidade e continuamos com os outros procedimentos.
Mais 10 dias e nada adiantou.
Até que finalmente a pediatra dele resolveu passar antibiótico. 10 dias de Amoxicilina.
Ele odiou o gosto. Compramos outro. Não quis tomar de colher, nem na seringa, que aliás pra ele era uma tortura. Ele odiava tanto lavar o nariz que chorava só de ver a seringa.
Resolvemos apelar e colocar os 3 ml do antibiótico em uma mamadeira curta, de 60 ml, e já deixar a mamadeira maior pronta do ladinho. Deu certo!!! Ele mamava tudo e depois enchia o tanque com o resto do leite da outra mamadeira.
Em 48 horas o remédio fez efeito e ele voltou a dormir como um anjo... mas a saga ainda não havia terminado.
O antibiótico deixou ele sem apetite. O que significa que ele passou a acordar várias vezes com fome, e só aceitava mamadeira o dia todo. Nada de sopa, nem fruta que ele ama. Nada. Só leite.
Agora que o tratamento acabou vamos ver se ele volta a comer como antes.
É tão triste. Essa doença causou alguns retrocessos (nada grave) no desenvolvimento dele. Ele deveria provar novos alimentos, o que não aconteceu pois eu não podia correr o risco de confundir uma alergia alimentar com os outros sintomas que ele apresentava.
Ele parou de comer, o que desestabilizou o sono.
Ele não pôde ser vacinado... Ele vira e mexe estava com febre e já estava todo chatinho e chorão por não conseguir respirar... imagina mais o incômodo da vacina... melhor esperar.
Agora que ele está melhor vamos vacinar ele assim que a pediatra liberar. Desde os 5 meses não tomou nenhuma vacina pois estava desse jeito.
Por fim, ficamos agora só com a prevenção: Cewim (vitamina C) e Neutrofer ( vitaminas b12, ferro, zinco e vitamina D). Mas também vamos fazer homeopatia uma vez por semana pra prevenir outras doenças como essa!!!!
Então minha mensagem final é: Se você está passando por isso, seja forte, pois seu bebê precisa da sua ajuda e não tem solução fácil, a não ser que você contrate uma enfermeira. Mas vai passar. Fique tranquila e passe essa tranquilidade e firmeza pro bebê. Ele vai precisar.
Prepare-se se seu bebê ainda não passou por isso. Tenha a mão o aspirador nasal, que na minha opinião é item essencial do enxoval, além de lenços de papel, o nebulizador, seringas de todos os tipos (hehehe) e um bom convênio médico. Infelizmente 99% dos bebês que entram na escola, seja em qualquer idade, vão passar por essa entre outras viroses. É fato.
Abraços e fiquem com Deus.
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